Quando era pequena,
Todo o mundo era uma seara gigante
Banhada pelo sol preguiçoso
De uma tardinha de Outono.
E para mim, aquele doirado todo
Era mais precioso que todo o ouro do mundo.

Todas as mágoas não passavam
De brisas frias,
Daquelas que mal movem os caules dos cereais,
E os braços da deusa matriarca
Abraçavam a minha alma e aqueciam-na.

Os dias cresceram, entretanto.
Já não vejo tanto dourado ultimamente,
E já nem o prateado da mãe Lua
Tem ainda o mesmo encanto e vivacidade.
Tenho a alma apertada, sufocada
Dentro do meu corpo pequeno.
Mas tenho também mil palavras
Que só eu sei.

Porque naquela tardinha,
Sentada num terraço qualquer
A beber o anoitecer,
Só eu VI aquele dourado,
E laranja, e todas as tonalidades
De um amarelo rico e vivo.
E naquela tarde, todo o mundo ficou mais pequeno.


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de novo, poema antigo. mas estou a tentar (e digo tentar devido ao facto de se apoderar de mim com alguma frequência os dois sentimentos mais ancestrais, o tédio e a preguiça) expôr aqui os meus vómitos mentais, por uma ordem relativamente cronológica. portanto, para chegarem ao poemas relativamente estruturados e razoáveis, têm que ler... em bom português, o que se chama merda. não, não. não sou uma emo, pobrezinha de mim que não tenho ninguém que me ame e essas porras todas. apenas acho estes... poemas... medíocres, comparado com o que escrevo hoje em dia, mesmo que com maior raridade e por vezes em línguas estrangeiras. (sim, gravepisser, eu lembro-me do que disseste acerca do uso da língua tuga na escrita). e sinceramente, quem tem a pachorra de Jó necessária a escrever algo que só umas 3-4 pessoas lerão? em memória dos velhos tempos, dois dedos do meio levantados.

pensei, pensei, e pensei... e não há lógica em continuar com este diário do ódio... portanto ele começará a ser um sitio onde mostrarei os meus poemas... sintam-se livres para deixar criticas construtivas.

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este terá sido um que eu escrevi há já bastantes anos, o que é notório pela falta de pratica bem aparente... mesmo assim, não existe algo que nos inspire tanto como o amor. supostamente.


Fecho os olhos…
Mais um dia que acaba
E tu já não estás aqui.
És um doce vício que me magoa
Se me privas do teu ser…

E eu fecho os olhos
E tu já não estás aqui…
Visualizar o dia em que te irás embora…
Para sempre…
Não, não quero,
Não posso.

Sim, vai-te embora
Mas não me esqueças. Por favor…

smile...

i'm walking around, minding my own business, when i notice something... people all around me, so grumpy and lifeless, defeated. i cannot help but smile. i too have my problems that weigh me down. but i keep on smiling... maybe i am too childish to understand your problems. maybe i am too stupid to understand why you cannot muster strenght and fight. but i keep on smiling. you try to strike me down, and i smile. you say that i'm worthless, ugly, pointless, useless, i smile. you try to kick me when i'm down, and i smile. you bite the hand that feeds, mine, and yet i smile. i smile not because i cannot feel pain. i smile because that way you'll feel miserable and defeated when you realise how strong i am, when you realise you cannot defeat me, even if you all stand together against me. so, do come. i dare you. i'll keep on smiling for all of you backstabbers.

how can i do this...?

so.. i'm supposed to think and act like nothing happened. just erase the people who hurt me from my life and not give them another chance, because they do not deserve it. it's fine. i play my part. i forget those people and smile pretty. but first i cry for a while, because it's what people consider normal, because it's what's acceptable, because it's what i came to know as true myself. ok, now what? people tell me then, because everyone seems to always have advice to give, even if it isn't worth shit. "Well, now you keep on moving with your life." thing is.. you don't understand a part of my very life was left behind. time will heal things, yeah, i know. but until then i will feel empty. someone once said "the lack of love leaves an emptiness that is sooner or later replaced by hatred". well, if you're reading this, you're wrong. i could never tell you that because hurting you with my words would kill a part of myself. a feeling i know you never will have towards me. no mercy, not even to the people that nurture the truest love for you. well, fuck this i say! i had enough of being tread upon, of being lied to, of being stabbed (sometimes people have the nerve of not stabbing me in the back anymore!). you've awoken something better left dormant. now i will be the one to hurt you motherfucking bastards. i will rip your fucking arrogance from your snotty faces and rub you against the floor until you're nothing but a bloody pulp. some things are best left unsaid, others best left alone. guess what you bastards: i'm one of those things.

to my beautiful friends....

sometimes i seem to not give you the value you deserve... i wish that i could suffer more often so that i could understand how much you love me, and how very important you are to me... although my love has left me, you stay here... although i seem lost, you stay by my side and let me cry on your shoulder, protect me as the child i am when i'm broken... it is not to my "beloved" that i should write poems... it is to all of you... my most important friends, those who have been there when i needed, you're the ones who deserve all my strenght... it is for you i should have fought... i hope i do not forget this anytime soon, nor the love you show me, the love i am undeserving of...i just hope you can forgive me for my foolishness... that you continue to show me your love so that i will not forget just how much you matter to me, and how much i was wrong... i shall give to all of you my heart. not to the bastards that end up killing me slowly. and to you shall i give all my strenght and be devoted to. amo-vos, meus amigos... agradeço-vos pela minha vida, pois são vós que a conservais... que eu possa um dia vir a fazer tanto por vocês quanto fazem por mim...